terça-feira, 17 de maio de 2011

Comentário do texto: "Indústria cultural e cultura de massa"

   Segundo o dicionário arte é  maneira de ser ou agir, conduta, habilidade, ciência, talento, ofício. Todos sabemos, que hoje a arte é algo da nossa cultura. Cultura essa, que foi sendo formada ao longo de muitos anos. A partir do século XIX e graças ao capitalismo a cultura na forma de arte foi sendo restrita a elite. A elite por sua vez, teve que inventar uma cultura massificadora para população, ou seja, uma cultura em massa e indústrial, pois com a cultura voltada para arte, ela não lucrava e ainda fazia com que a população tivesse acesso ao pensamento,  a reflexão e a crítica, podendo a elite perder seu domínio sobre  o "povo". A elite detentora dos meios de pensamentos e pertubações consegue um domínio incrível sobre o povo, desenvolvendo a maior e mais eficaz indústria cultural já existente, a televisão.
   A televisão é o principal meio de comunicação existente, ela consegue desaparecer com as barreiras; informa de tudo que acontece no mundo; conhecer todos os produtos do mercado e então poder escolher qual queremos comprar, não é verdade? infelizmente, sinto informa-los que tudo isso, não é verdade. A televisão só rompe as barreiras e informa de tudo que acontece no mundo, quando é favorável ao seu lucro ou que por falta de conteúdo é insignificante. Com relação a livre concorrência, ela não existe, o que existe é um monopólio dos detentores dos meios de produção, mas só, dos mais poderosos. 
   Até os dias atuais a elite tem conseguido manter a população obediente e afastada da arte que causa inquietação, podendo até ocasionar uma revolta ou uma reviravolta nos cargos da sociedade. Este afastamento de se deve ao fato de atribuir valores altíssimos as obras de arte. Enquanto que a indústria cultura e de massas tem estado cada vez mais presente nas casas de cada cidadão.  
   
Texto: "Indústria cultural e cultura de massa" de Marilena Chauí no seguinte Blog:
http://viverafilosofia.blogspot.com/2011/02/industria-cultural-e-cultura-de-massas.html

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Poesia Matemática
Millôr Fernandes

Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Texto: O Corpo

C0mentário do texto: "O Corpo"


       O corpo ainda é uma incógnita. Todos falam a respeito, mas não existe nenhum significado universal ou único. O dicionário, por exemplo, apresenta uma descrição muito superficial a respeito do tema. É difícil discutir a respeito, já que, até Sócrates não achava pertinente o estudo do corpo, mas o estudo da alma. O tempo passa e o mundo começa a se perguntar: o que é o corpo?
       As repostas são infinitas, tendo em mente que o corpo é: "o que eu quiser, que seja". 
       Na maioria dos casos o corpo é considerado um objeto da mente, da alma, ou de ambos. A religião trata o corpo como objeto pecador, quando este procura prazer. A sociedade utiliza-o como algo útil e produtivo.
       O corpo tem muitas utilidades (todas conhecidas), mas significados e definições infinitas.

Pequenos Mundos


Pequenos Mundos 

Cultura, lazer, educação, fazem parte dos direitos do cidadão, neste país. Para uma parcela da população, principalmente as que residem em metrópoles e regiões metropolitanas, esses direitos são mais bem executados.  Até porque, são nessas regiões que se encontram grandes capitais financeiros e grandes concentrações populacionais.
    A existência de metrópoles, megacidades, megalópoles, traz consigo a necessidade de promover o direito do cidadão, para que a população fique satisfeita e continue exercendo seu papel, como base de sustentação deste “Pequeno Mundo”, pois sem base, não existe o topo. Este por sua vez é dividido em três classes sociais, são elas: os ricos - que detém os meios de produção -; os que não são ricos, nem pobres - mais conhecidos como burgueses - e por fim, os menos favorecidos.
    Com tanta diversidade e riqueza, surgem atrativos culturais, eventos e meios de lazer para população, que tanto necessita de distrações. Caso contrário, todos seriam doidivanas, com tanto trabalho, estudo, correria, poluição e calor.
    Se pusermos na balança, vantagens e desvantagens de “Pequenos Mundos”, a grande maioria terá as vantagens como peso maior. Tanto é assim, que o número de pessoas que se locomovem para grandes cidades, cresce a cada ano. Mas, com a globalização o ritmo dessas migrações vem diminuído.  As poucas pessoas que arriscam ir, para grandes cidades vão com intuito de usufruir dos atrativos culturais e financeiros.